2 de jul de 20212 min

[Cultura] Introdução a Mitologia Coreana — Parte 2 - Mitos de Criação

Atualizado: há 3 dias

Fluxo de Mitos: Imitação e Variações dos Mitos de Criação

Ilwolbusang-do (uma cena do sol e da lua nascendo no céu). Pintura popular da Dinastia Joseon. Século 18 a 19

Existem dois mitos típicos do dilúvio na Coreia. No mito do casamento entre um casal de irmãos, a humanidade continuou sua existência por meio do casamento entre um irmão e uma irmã que sobreviveram a uma grande inundação.

No mito Namu Toryong (Um Filho da Árvore de Deus), Namu Toryong desempenhou um papel semelhante na continuação da história coreana após uma grande inundação. Resumirei brevemente a história do mito do casamento entre irmãos e irmãs aqui, e continuarei a explicar suas implicações.

Era uma vez, houve uma grande inundação e todos desapareceram, exceto um casal de irmãos. A fim de determinar a vontade do céu, eles escalaram uma alta montanha e rolaram um par de pedras de moinho (ou observaram sinais de fumaça subindo fundir-se no céu). A pedra superior rolada pelo irmão e a pedra inferior rolada pela irmã se encontraram na base da colina. Depois de encontrar as pedras colocadas uma em cima da outra, o irmão e a irmã decidiram se casar, a humanidade foi assim capaz de continuar sua existência e, portanto, os ancestrais coreanos se originaram deste casal de irmãos.

O deus da criação cria ordem a partir do caos nos fenômenos naturais e nos assuntos humanos. Ele separou o céu e a terra, dividiu o sol e a lua para criar estrelas, fez dia e noite, separou os espíritos vivos dos fantasmas e os deixou viver no mundo presente e no outro mundo, respectivamente.

Sua orientação a princípio é “criar dividindo”. Em outras palavras, ele divide o que costumava ser unido e, assim, cria algo que antes não existia.

Os princípios do mito da criação são ligeiramente modificados, imitados e variados no mito do casamento entre o casal de irmãos. O papel do deus da criação foi concedido ao irmão e à irmã, os únicos sobreviventes após o grande dilúvio. Eles violaram as regras de conduta estabelecidas por Shakyamuni no mundo pré-diluviano e recriou a humanidade através do casamento entre irmãos e irmãs.

Dependendo da situação, o que costumava ser a ordem das coisas pode causar o caos completo.

Este princípio é inerente ao mito da criação. Um bom exemplo é “destruir vários sóis”, um componente mitológico típico nos mitos da criação. No início, dois (ou até mais) sóis foram criados por certos princípios. No entanto, após violarem a ordem das coisas ao criar o mundo, eles foram eventualmente destruídos.

Deve-se notar, entretanto, que o mito do casamento entre o casal de irmãos, é sobre a criação por meio da combinação, não sobre a criação por meio da divisão.

A criação diz respeito tanto à divisão quanto à combinação, e este é o principal princípio da natureza que nos rodeia. Muitas plantas se reproduzem por divisão e muitos animais se reproduzem por combinação.

O resultado é idêntico no sentido de que ambos resultam na criação de novas entidades, mas seu modo de operação é totalmente diferente. Portanto, seja através do casamento entre irmãos ou não, é impossível replicar e imitar completamente o princípio de Maitreya no mito da criação.

— Continue acompanhando essa introdução a Mitologia Coreana:

Parte 3

Parte 4

Parte 5

Parte 6

Parte 7

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